Tipos de Holding

Economizar com os impostos, proteger o patrimônio e fazer a sucessão hereditária são algumas razões para constituir uma holding, que se trata de uma empresa que controla outras organizações ou o próprio patrimônio. Por isso, há diferentes modalidades, sendo que a melhor escolha depende dos objetivos da sua criação, a equipe da U2SA Holding está preparada para ajudá-lo a entender melhor cada tipo.

Se você quer saber como funciona cada uma delas, continue com a leitura deste artigo e confira, nos tópicos a seguir, quais os principais tipos de holding:

• Holding pura
• Holding mista
• Holding patrimonial
• Holding de participação
• Holding de controle
• Holding administrativa
• Holding derivada
• Holding setorial

Holding pura

Esse tipo de holding serve unicamente para gerenciar as empresas que controla, o que exige que participe da sociedade de cada uma delas. Desse modo, consegue determinar e orientar as suas políticas operativas, podendo até mesmo patrocinar financeiramente essas operações.

Entretanto, a holding pura não executa nenhuma operação, restringindo-se somente à participação no capital social das demais organizações. Além disso, possibilita que mudanças internas sejam implantas com mais facilidade.

Holding mista

Oferece benefícios tributários e administrativos, motivo que faz com que seja uma das mais comuns no país. Isso acontece porque essa holding participa do capital social das outras organizações e também exerce funções empresariais, podendo elas serem comerciais ou serviços, mas nunca industriais.

Assim, além de controlar as demais empresas das quais participa, consegue gerar lucro.

Holding patrimonial

Esse tipo de holding funciona como uma administradora de bens, uma vez que serve para gerir o patrimônio de uma pessoa. Em geral, quem opta por essa modalidade não quer que a sua família se preocupe em fazer o inventário após a sua morte.

Assim, ainda em vida consegue definir como será a separação dos seus bens aos herdeiros e cônjuge. Para tanto, quem possui o patrimônio cria a holding e transfere o que possui através de quotas da empresa. Além disso, ela pode gerir os bens da família.

Holding de participação

Tem como objetivo centralizar o setor administrativo das demais empresas que a formam, a fim de determinar metas, planos, etc.

O mais comum é que administre as participações societárias minoritárias, quando o pequeno acionista prefere não participar das decisões da empresa. Nesse caso, essa função é transferida para profissionais qualificados.

Holding de controle

É o tipo ideal para garantir o controle societário das organizações sem que isso provoque a perda de controle do próprio negócio. Isso pode ocorrer se não houver um consenso rápido entre os envolvidos nas escolhas empresariais.

Para tanto, os acionistas majoritários conseguem controlar a sociedade e não dependem dos terceiros (sócios com menos ações) para tomar decisões. Sejam elas referentes a parcerias, sejam condomínios ou regimes de casamento.

Holding administrativa

É quando a holding se torna a responsável pelas decisões tomadas pelas demais empresas. Com isso, tem o objetivo de melhorar o controle empresarial, uma vez que detém o capital social. Isso faz com que ela substitua os sócios pessoas físicas, o que resulta em uma proteção dos seus nomes.

Também é uma forma de profissionalizar a administração das organizações, sem contar que as protege de terceiros em assuntos que não lhe dizem respeito.

Holding derivada

Ocorre quando uma empresa que já existe se transforma em uma holding. Em geral, trata-se de uma decisão vantajosa financeiramente quando a organização é proprietária de bens imóveis de alto valor.

Holding setorial

Outro tipo de holding, usualmente, criada quando se quer agrupar várias sociedades que possuem os mesmos objetivos. Dessa maneira, ela pode ser industrial, comercial, financeira, rural, entre outras. Para atingir a sua finalidade, a empresa que comandar as demais deve se especialista no setor em que atua.

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